segunda-feira, 31 de outubro de 2011

gays (L)

Eu já tava pra escrever um post sobre homossexualidade faz tempo e hoje me deparei com algo tão chocante que de repente bateu a inspiração e eu resolvi que hoje era o dia.

De repente surgiu um RT na minha timeline e era dessa tal de @marisa_lobo. Era mais uma gracinha a respeito dos gays e eu pensei "ha, mais um fake no mundo" só que, gente...

Não é um perfil fake.

Eu to até agora tentando acreditar que essa mulher realmente existe e que ela realmente tem as opiniões que demonstra em seus tweets. Peço que vocês mesmos acessem e leiam, talvez muitos ja tenham visto uma coisa ou outra dela pq hoje eu fiz questão de dar RT e divulgar.

Não acho aceitável homofobia. Vinda de quem quer que seja é algo muito, muito ruim e me faz desprezar a pessoa NO ATO. Mas o que me doeu mais nesse caso marisa foi simplesmente o fato de que ela se auto-intitula psicóloga. Mais especificamente: uma praticante do que ela chama de psicologia cristã.

Vamos lá. História da minha vida: minha mãe é psicóloga. E é uma excelente profissional, muito obrigada. Dessa forma, eu sei muitas coisas sobre a profissão e posso falar com propriedade que nao existe coisa mais desonrosa para a classe da psicanálise e da psicoterapia do que esse perfil ridículo e coisas do gênero.

Mas comecemos do início, certo? Todo mundo que me conhece o mínimo que seja sabe que eu tenho muitos - mas digo muitos mesmo - amigos gays. Não vou mentir e dizer que eu sempre achei isso normal por que o lar em que eu cresci é católico tradicional e apesar de não existir homofobia de fato ninguém nunca me fez pensar que gostar de um mesmo sexo fosse algo normal. 

Meu colégio também era católico, de forma que esse pensamento foi sendo inserido na minha cabeça gradualmente. Muito embora o ambiente escolar em que eu cresci pregasse prioritariamente o respeito ao próximo o que contribuiu para que eu não me tornasse uma insensível nesse aspecto.

Quando eu cresci as personalidades dos meus colegas foram sendo formadas. E claro que já corria aquele boato de "fulano é gay, nossa" e coisas do gênero. Eu nunca tinha parado pra pensar bem nesse assunto até que uma amiga minha se assumiu.

E foi como se, sei lá... Nada mudasse.

Sim, eu fiquei chocada. Mas sabem por que? Tudo que é novo, choca. E pra mim aquilo era novo. Era como saber que fulana tinha perdido o bv só que agora éramos adolescentes de 16 anos. Ninguém mais perdia bv. As pessoas se assumiam gays.

Perder o bv era algo natural. Por que se assumir tambem nao seria? Pq ser gay não seria normal?

Pq se eu sempre tinha notado que algumas pessoas eram "diferentes" de mim nesse aspecto? Aí nego vem me falar em opção sexual. Na boa, isso não existe. Eu nunca escolhi gostar de homem. Eu apenas gosto. Pq que a reciproca nao é verdadeira?

"Pq seus amigos querem chocar a sociedade. Eles sao revoltados. Eles sofreram traumas de infancia."

Não, não e não. Nenhum deles. Pessoas absolutamente normais, criadas em lares mais normais ainda por pais heterossexuais. Cadê a influência? Pq nao é assim que se justifica? Que gays são influenciados? Influenciados pelo quê exatamente? Pelos milhoes de casais heteros em novelas, seriados e etc?

CONTA. OUTRA.

Eu entendo o estranhamento, sabe? Entendo de verdade. A geração dos anos 90 foi a última (pelo menos eu espero!) que cresceu achando que homem e mulher que é o certo. A gente cresceu vendo o papa João Paulo II e simpatizando com ele e com tudo que a Igreja pregava. A gente cresceu e fez eucaristia e fez crisma e ouviu a família perguntar todas as vezes que se reunia "e aí, cade o namoradinho? a namoradinha?" A primeira pergunta SEMPRE feita pras meninas e a segunda SEMPRE pros meninos.

Essa cor é azul. É azul. É azul. É azul. É azul.

E de repente sua amiga te diz que é gay. E você descobre que não é azul. Você descobre que não é nada do que te falaram. E você descobre que tem que começar a pensar por si mesma e tirar o preconceito que insistiram em te colocar.

Demora sim. Demora pra todo mundo. Olha, se demora pros proprios gays se aceitarem imagine pra quem é hetero e nunca teve que passar por conflito nenhum. Nunca sofreu com porra nenhuma pq era tido como o "certo" o "normal".

Vamos deixar algo bem claro: EVERYBODY'S NORMAL.

Aí você tem 20 anos na cara, mais de 50% de amigos gays e voces vivem na mais completa harmonia e ainda tem gente no mundo querendo dizer que isso é doença? Que nao pode? Pq homem foi feito pra mulher e mulher pro homem?

E orelha foi feita pra ouvir e nao pra furar né? Mesmo raciocínio.

Eu não aguento a ideia de uma pessoa vindo sacudir um diploma - que com ctz foi comprado - na minha cara e na de todo mundo e dizer que é PSICOLOGA CRISTÃ e que CURA homossexuais. Deixa eu te contar uma coisa: a psicologia existe pra AJUDAR as pessoas. Pra faze-las soltar tudo o que sentem. E não pra reprimir.

Marisa Lobo não é uma simples ignorante. Ela representa um desrespeito enorme aos anos de estudo que foram dedicados para o desenvolvimento de uma das profissões mais difíceis e lindas que existem. E eu simplesmente não consigo aguentar o fato de que é por causa de pessoas como ela que gente igual aos meus amigos ta por aí lutando contra as proprias vontades.

Imagine vc, sendo hetero e alguem lhe diz que vc ta errado. Que vc tem que gostar de homem, ou de mulher, depende de quem vc for.

E aí a pessoa diz que vai te curar. Ela vai te fazer parar de pensar em comer bolo de chocolate. Mas bolo é bom, gostoso pra caramba e não faz mal. Pq vc tem que parar de comer? Pq vc nao enfia a droga do bolo na boca e vai ser feliz? Pq tem que ter alguem pra tirar o garfo da sua mão e dizer que aquilo vai te fazer ir pro inferno?

O que vai te fazer ir pro inferno é amar bolo de chocolate? Não é matar uma pessoa? Não é abusar de uma criança? É bolo de chocolate?

Quem vai te fazer ir pro inferno sou eu e minha soqueira, querida. 

Não tem muito o que dizer quando a gente chega nesse ponto. Você tem que conversar com um gay pra saber realmente como é. Nós, heteros, não fazemos nem ideia do quanto é sofrido nem nunca faremos. Você tem que conversar e entender que aquilo sempre esteve com eles. Que foi o segredo que eles guardaram embaixo do tapete achando que fosse sujeira. Achando que era errado. Foram os anos que eles passaram tentando se forçar a ter um lugar na sociedade e agir como todo mundo dizia que deveria se agir.

Eu não consigo imaginar nada disso, mas uma coisa eu consigo fazer.

Eu consigo me alegrar quando vejo aquele casal por quem tanto torcia finalmente junto. Eu consigo rir das decepções amorosas deles e delas e consigo dar conselhos e é basicamente a mesma coisa exceto que às vezes temos duas tpm's num mesmo namoro ou dois teimosos que não dão o braço a torcer.

E passada essa época de encontrar a pessoa certa eu vou ver todo mundo noivando, casando e tendo seus filhotes e a emoção será a mesma por que no final das contas são famílias. Familias com valores SIM. Pq moral e bons costumes não é reprimir uma parcela da população. É respeitá-la e tratá-la como seu igual. Pq no fim das contas, somos todos iguais.

E só pra finalizar: desejo que toda essa classe de """psicólogos""" vá DIRETO pro inferno dos infernos. Pra não dizer coisa pior pq sou phyna, rs.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

toulouse diz: problem??

Isso pq provavelmente viajarei no dia 20/22 de dezembro e sim, isso ainda está em aberto e sim, o fato de estar em aberto me preocupa e MUITO. O chato é que dependo pura e simplesmente da colaboração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e seu calendário que muda o tempo inteiro, basicamente.

Mas o que me preocupa mais nao é nem isso. Chega dá vontade de fazer uma lista das milhões de coisinhas que podem dar errado quando a temporada das aventuras de Gabi em Toulouse finalmente começar. Ops, perae, posso fazer isso agr mesmo. Alias, farei melhor. Pra nao ficar só no pessimismo vou listar tambem as soluções nas quais pensei pra evitar esses problemas. Claro que essa special season será imprevisível (xoxo, gossip girl rs) mas não custa nada tentar adivinhar o que vem por aí, hihi.

Problem One: a ida.
Como é que eu, uma pessoa que só andou de avião uma vez (e foi pra ir na Disney, ou seja, nao conta) vai saber lidar com uma viagem de longas horas de duração, com escala, sozinha ALL BY MYSELF? Sinceramente, eu nem sei. Só imagino isso dando em merda, claro. Penso logo que a imigração vai me achar com cara de prostituta/traficante/terrorista e que eu vou ser barrada e aí? Pra quem ligo? Pronde vou? 

A solução: operação betty, a feia.
A parte do traficante/terrorista eu assumo que é meio que paranoia minha, mas esse lance de prostituta ja aconteceu com uma colega de uma amiga minha. Só que eu tenho um plano mto sagaz pra evitar isso.
Pq sinceramente e na real? Eu nasci feia. Não que eu tenha melhorado tanto, mas enfim, eu faço o que posso. Looogo, se eu parasse de me cuidar e embarangasse pelo menos durante o dia da viagem DUVIDO que alguem fosse me confundir com prostituta, rs.

toulouse, HERE I COME

O negócio é colocar um tenis sujo, um moletom rasgado, prender o cabelo, nao fazer chapinha (AI. MEU. DEUS) e usar meu óculos de grau. Isso e torcer pra que meu namorado me reconheça e SE reconhecer ainda queira alguma coisa cmigo, RS.

Problem Two: a desorientação geral.
Quer dizer, estamos falando com alguem que não sabe a diferença entre Hermes, Salgado Filho e Bernardo Vieira. Estamos falando com alguém que anda de carro só até ali na esquina e que já esqueceu como se chega no colégio que frequentou por, sei la, A VIDA TODA?
Eu posso me perder dentro do aeroporto, durante a escala, quem dirá solta numa cidade desconhecida onde eu não sei nem desenrolar a lingua. Sem falar que eu tenho uma dificuldade gigantesca em interpretar mapas. Não sei nem pra onde vai. Dionisio pedia preu ficar olhando o gps do iphone dele qnd a gente ia pra MACAIBA e eu tinha dificuldades, quer dizer...
Se eu não der noticia nesse blog por mais de uma semana vcs ja sabem que eu me perdi. E pra esse problema eu nao vejo outra solução que nao seja trocar de cérebro com alguem (y)

Problem Three: o français.
Todo mundo fala que frances é chato pra caramba com essa historia de vc chegar la querendo enfiar inglês na conversa. Faz sentido e tudo mais pelo fato das naçoes serem rivais e etc, mas essa é uma dificuldade enorme qnd a unica lingua que vc sabe é justamente inglês. E ok, estou indo pra lá pra aprender, mas e o que eu faço ATÉ que eu consiga participar dos dialogos mais simples?

A solução: youtube, I love u je t'aime.
Já comecei a dar uma estudadinha numas frases basicas, a parte chata é que a maioria desses cursos que tem no youtube é pra gente preguiçosa que só quer decorar algumas coisas soltas pra se virar por dois dias e pronto, foda-se. Só que eu nao vou ficar em Toulouse dois dias eu vou ficar la DOIS MESES.
Já posso começar a surtar? Valeu.

Problem Four: roomate.
Segue o mistério de quem dividirá o flat duplo comigo, coisa que só descobrirei em janeiro quando o dia do curso finalmente chegar. Não paro de imaginar o naipe dessa companheira de flat. Será que ela vai ser uma fresca insuportavel, rockeira barra pesada, solta na balada... Qual será a nacionalidade desta criatura?? Será que ela vai precisa mto do banheiro de manhã cedo? Será que ela vai me achar ridicula por usar chapinha no cabelo toda semana? Ou será que ela vai querer ocupar o banheiro por duas horas pq na vdd ELA é a ridicula que nao para de passar ferro na crina?

A solução: ser uma limda.
Vou deixar a vaquisse de lado e tentar ser o mais agradavel possivel com esta criatura, seja ela quem for. Primeiro que eu vou levar algum presente daqui, uma coisa bem brasileira... Aposto que isso vai dar em havaianas (quem nunca?). Falar em ser brasileira, o lance vai ser jogar todo o charme que eu nao tenho e me aproveitar dessa fama show que o Brasil tem internacionalmente falando. Bora fingir que sou dessas que vai pro samba toda semana, ja pulou carnatal mil vezes e ja pegou geral nas festas.

Por mais que a minha cara de 14 anos diga exatamente o contrario.

Problem Five: como manter a crasse?
Como é que eu vou sobreviver dois meses sem meu salão de beleza favorito que nao muda faz 15 anos? :'(( Depilação, corte, banho de lua, manicure, pedicure, BUÁÁÁ dá vontade de levar a equipe inteira do cice junto cmg, eu assumo.
Vcs tem que entender que pra uma mulher isso é coisa séria. Como é que eu vou confiar em qualquer profissional, quanto mais FRANCÊS? Logo francês que tem aquela faminha linda de nao se depilar, nao tomar banho, etc... Mtas meninas falam que nao vale a pena pagar por esses serviços la pq alem de ser um gasto relativamente alto vc nao sai satisfeita nunca. Nao é depilação brasileira, nao é tirar as cuticulas e limpar embaixo das unhas. Nao. Vale. A. Pena.

A solução: ou ignora ou te vira, broder.
Posso muito bem ignorar esses detalhes absurdos e machistas (RS) de que mulher tem que ta sempre bonitinha e depilada e fingir que eu, no auge da minha vaidade, na vdd nao me importo em ficar assim depois de 60 dias sem pisar num salão

fridinha way of life<3

WHO CARES, RIGHT? Mas uma outra alternativa tambem seria comprar um arsenal pessoal de combate à feiúra e me desbravar no mundo da auto suficiência estética. Minha primeira compra seria uma maquina roll-on depilatoria, mto embora eu tenha que lutar com a minha mãe pra poder levar essa maquininha pq, segundo ela, seria mais uma coisa pra eu explicar pra imigração e eu poderia ficar detida pq achariam que tinha cocaína dentro e a cera na vdd sao pedras de crack derretidas, enfim. Já me deu preguiça.

Problem Six: a saudade.
Ta certo que eu to indo matar as saudades, na vdd, mas o que acontece é que tem esse monte de coisas que eu vou perder. Definitivamente vai doer muito nao estar aqui na formatura do meu irmão, no natal da família, na virada do ano, no aniversario de mamis. E nem consigo começar a pensar na saudade que sentirei de curtir as férias com os filhos do amor do luxo e a turma de arquitetura, meus amores eternos. No fim das contas, vai ser meio tristinha tambem a viagem e eu nem tenho uma solução pra esse problema, só queria deixar bem claro aqui que de vocês, sentirei muitas saudades. 

affffff :')

Não chorem, em fevereiro temos a season finale da temporada de Toulouse e o primeiro episódio de As Aventuras de Gabi no Quarto Período de Arquiloucura e Torturismo.

BJSSSS

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

top quatro personagens de filmes que me comovem

Acabei de assistir um filme PODRE DE LINDO E EMOCIONANTE que simplesmente me deixou num estado lastimável e tive a brilhante ideia de fazer esse top de hoje em homenagem aos personagens de filmes que mais me fizeram chorar na vida. Não que isso seja la tarefa mto dificil rs. Ate pq basta eu ta na tpm e receber um e-mail power point com msgs de auto ajuda. Pronto. Abro a torneira ta feita a bagoonça.

Comecemos por ordem decrescente (não qe eu tenha contabilizado o numero de lágrimas que derramei por filme, mas enfim)

Fourth place: Andrew Garfield + Carey Mulligan em "Never Let Me Go".

 nao deixo vc ir nem ao banheiro amor, rs

Eu to ate agr sem palavras pra descrever esse filme, sei que é meio novo entao se vc pretende assistir ainda nao leia prq sou dessas qe vai soltando o spoiler assim sem mais nem menos, rs.

É basicamente a historia desse triangulo amoroso entre os dois aí de cima e Keira Knigythgl1no (ou qualquer que seja o nome dela). O contexto é uma realidade meio alternativa onde a medicina, por algum motivo nao explanado no filme, avançou bastante muito embora os costumes da decada na qual o filme se passa continuem os msmos.

Mas sem entrar nesses detalhes, Keira é basicamente uma melhor amiga mto filha da puta da Carey que vivia zoando o Andrew pq ele ficava todo nervosinho qnd era bullyinado. Daí um belo dia a vaca resolve que vai roubar o paquerinha da amiga e gruda nele ate que o destino obriga cada um a seguir o seu caminho.

Eu digo que ela é vaca nao pq ela se apaixonou pelo carinha da colhiega, essas coisas acontecem e a gente meio que nao controla. Só que ela nao tem o minimo de consideraçao pela amiga e faz um monte de cagada só pra magoar e irritar. Tipo? Dizer que ele so vê ela como irmã e (a pior de todas que ela aprontou) gritar bem alto enquanto eles tao "mandando ver" no quarto só pra Carey escutar o escandalo. 

ISSO é coisa de vaca-mor.

Senti vontade de socar ela todinha umas mil vezes. Sei que depois de uns 10 anos os tres se reencontram e ela resolve que quer ser uma pessoa melhor e assume as merdas que fez e tenta pedir desculpas só que ela faz isso meio que tarde demais e, sem querer revelar muito do enredo, Andrew acaba morrendo pouco tempo depois de se acertar com Carey.

O lance do filme é que essa morte nao era algo inesperado. O autor do livro que baseou o filme inseriu eles num contexto onde eram tipo "criados para o abate". Eles crescem e fazem 4 doações de orgaos ate que... Morrem. Em detrimento de outras pessoas. Eles sao, na vdd clones feitos para salvar outras pessoas, os originais. E tudo isso é conhecido por eles desde o inicio do filme.

E mesmo sabendo que eles nao iam passar dos 40 anos de idade. Mesmo sabendo que Andrew ja tinha começado as doações e tava pra morrer MESMO SABENDO DISSO a vaca deixa pra falar no ultimo momento.

Vc meio que torce pra que eles consigam uma chance de contornar o destino terrivel, mas eles nao conseguem. O unico fio de esperança que se tem para que os dois possam ter mais alguns anos juntos some junto com uma das cenas mais lindas e emocionantes que eu ja vi na vida.

num vou nem colocar legenda pq a cena é linda msm

É isso. Tinha uma vaca no meio do caminho pra impedir os pombinhos de ficarem felizes ate o final e implorar por perdão depois. Just like real life. Exceto pela parte de pedir perdão. Aqui nao tem vaca arrependida nao, broder.

Third Place: Severus Snape em "Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2".

lindooooooooo (por dentro, rs)

Não me conformo. Simplesmente não me conformo. Tá certo que J.K. fez a louca e saiu matando todo mundo no último livro, mas eu não consigo conceber a ideia dela ter criado um personagem tao foda quanto Snape e so fazer ele tomar no c*. A vida inteira. O. TEMPO. TODO.

Snape amou Lilian de uma forma que poucos conseguem e tudo isso sem conseguir ficar bundão. Sim, pq nao é pq ele amava ela que ele ia ser obrigado a simpatizar com o marido da dita cuja nem muito menos com o filho deles e essa é uma coisa que Snape deixa bastante clara. Só que apesar desses contra-tempos ele continuou sentindo a mesma coisa por ela. O mesmo amor que começou quando eles eram apenas criancinhas.

Quando começaram a mostrar as cenas da vida dele eu nao me segurei. Pq ele amou Lily desde a primeira vez que a viu e realmente achava que eles iam ficar juntos. Aí por causa de uma merda que ele diz tudo se desfaz na frente dele. Pq ele chamou a fresca de sangue-ruim ela desconsiderou TODOS OS ANOS de amizade e passou a cagar pra ele. E ainda por cima passa a sair com o seu bullynador.

Como se nao bastasse, JK coloca Snape numa posição dificilima: a de bode expiatorio. Pq vc fingir durante sete livros que é um cara mau pra no final ser exposto que na vdd vc é o herói daquela bagunça toda nao é facil. E todos os anos que se passaram com todo mundo odiando ele totalmente?? Me desculpe, Harry, mas as coisas nao vao se resolver com vc colocando o nome de Snape no seu filho. Com isso vc apenas assegurou que todos vao zoar o garoto na escola. Apenas.

alvo severo: um nome que PEDE bullying

Anyway, falar das cagadas que JK fez em HP nao é meu topico favorito. Moving on...

Second Place: Jesse Aarons e Leslie Burke em "Ponte para Terabítia".

super cute

Ponte para Terabitia é um filme baseado num livro e é um daqueles raros casos em que o primeiro ganha do segundo. Talvez pelo fato do livro ser bastante curto e resumido abriu-se mtas brechas pra se trabalhar bastante os personagens. Nao é como em HP onde vc tem que sair alterando toda a plot pra ver se encaixa todos os acontecimentos e consegue fazer a continuação fazer sentido.

Jesse é um garoto solitario que vive com um monte de irma pentelha e se sente muito sozinho ate que ele conhece Leslie, a nova vizinha que se muda com a familia em busca de uma rotina mais tranquila na cidade pequena.

Juntos eles constroem um mundo imaginario chamado Terabítia que é o porto seguro deles. Ate constroem uma super casa na arvore e o caminho pra se chegar la é balançando em um cipó suspenso em cima de uma corredeira pra pular de um canto ao outro sem ter que cair la embaixo.

Eu devia saber que um bando de criança se balançando num cipó velho ia dar merda ne? Mas vc nao sente a merda chegando durante o filme. Vc acha que vai terminar como qualquer outra sessao da tarde da vida com os dois amigos juntos e felizes depois de terem um breve conflito e provarem que a amizade deles é verdadeira.

A ultima cena de Leslie é simplesmente linda. Eu deveria saber desde o momento em que começou a chover e ela se virou em slow motion dando um sorriso liiiindo pro Jesse. Mas confundi, pensei que essa cena queria dizer que eles se apaixonavam, mas nao.

Era apenas a ultima lembrança que a gente teria de Leslie. Eles só quiseram deixar bonito pra gente ter uma coisa legal pra recordar :'(

No dia seguinte Jesse sai com a professora que ele tanto gosta da escolinha e ela sugere chamar a Leslie mas ele nao quer pq na vdd queria um "encontro" com a professora, haha, safadinho neam? Se bem que se a professora fosse Zooey Deschanel ate eu queria marcar um encontro.

entro nesse carro AGORA

Daí quando ele volta recebe a noticia que Leslie morreu tentando se balançar no cipó. Caiu no riacho e morreu.

my reaction

Depois dessa Jesse finalmente passa a pensar como o ser inteligente que é e constrói a maldita ponte para Terabithia. Pena que too little too late, neam. Mais atrasado que o governo na construção da Arena das Dunas, rs.

Fiiirrrst Place: Ofélia em "O Labirinto do Fauno".

tem titulo de disney e nao podia ser MENOS disney

Assisti esse filme jurando se tratar de uma coisinha light, pra criancinha, coisa tranquila. Infelizmente no auge dos meus 16 anos eu nao fazia ideia de quem era Guilermo Del Toro pq se soubesse teria sacado de cara que aquele nao era um filme bobinho.

Ofelia é uma garota que vive com sua mae que se casou com um crapula. A mae vai ter um bebe desse padrasto dos infernos e a pobre menina se vê deixada de lado sendo cuidada por criadas e tendo que conviver com os ataques de furia do cara lá.

Ela passa entao a suspeitar da existencia de criaturas magicas naquele local e parte pra investigação. Ela encontra um fauno que afirma com tda ctz que ela é uma princesa perdida a muito tempo atras e lhe passa uma serie de tarefas pra que ela consiga voltar ao seu mundo original.

Apesar das cenas brutais em alguns momentos (como por exemplo quando o padrasto esmaga a cabeça de um soldado com repetidos golpes de garrafa e cena NAO É CORTADA) vc passa a maior parte do filme acreditando que o fauno realmente existe e que ela vai conseguir voltar a ser a princesa do submundo só que... Tudo se passa na cabeça da garota.

E no final ela morre. Sozinha. Sem amor de mae, de pai, de ninguem, apenas com a alucinação de que voltou para o que ela achava ser seu mundo original.

sim, eu reagi DESSA FORMA.

É um filme duro, triste, brutal e que nao tem um final feliz e ameno como Ponte para Terabitia. Semanas de trauma ate eu conseguir superar o fato de que Ofelia, assim como Snape, só veio ao mundo para tomar no c*.

É isso, gente, esses sao os personagens que mais me fizeram chorar nos ultimos anos e claro que mtos foram deixados de fora, mas eu sempre posso fazer um top quatro parte DOIS pra listar. Talvez um com filmes nacionais :DD

Por hoje é só :*

domingo, 23 de outubro de 2011

pisar em ovos

Esse ultimo mês ja dava pra ter feito uns trocentos omeletes, viu? Sinceramente? Deixei de me importar. Não que eu tenha jogado tudo pro alto e opsss espera cair! Não. Como já cansei de dizer por aqui, vivo me preocupando por antecedência, that's my little way rssss

A questão é que as vezes vc tá num emprego muito foda, por exemplo. Tem aquela rotina de sempre, claro, você as vezes sente que já extraiu tudo o que podia dali; que já aprendeu tudo o que dava com seus colegas de trabalho e chefe, mas é o emprego dos sonhos so COME ON.

Aí de repente um dia alguem comenta com vc sobre alguma oferta de emprego totalmente unica e diferente. No caso de estarmos falando de arquitetura poderia ser sei la, um estágio no Japão pra aprender a fazer tubos de papelão estruturais e abrigos pra vítimas de desastres naturais...? Talvez. 

Pq eu curtiria muito continuar trabalhando no escritório e fazendo os projetos de interiores, escritorios, casas de condominio. Pq tudo isso é fácil e prazeroso de fazer; já faço há muito tempo, com as mesmas pessoas. É o meu ambiente, não há necessidade de adaptação. Tudo é familiar. É seguro, dá dinheiro. 

É rotina.

E o estagio no Japão? Bom, pra começar, nao tem remuneração. Nao tem segurança nenhuma pra mim, nao conheço as pessoas que ali vao conviver comigo, nao conheço a língua, nao conheço os lugares, nao conheço nada. Vou mergulhar no desconhecido. 

Aí paro e penso: desconhecido? Um país que eu nunca visitei, mas sempre amei. Um projeto do qual nunca participei, mas sempre quis me envolver. 

Algo que sempre me atraiu, mas nunca experimentei.

No outro dia vou pro meu emprego normalmente. E apesar de tudo estar em seu devido lugar, completamente intocado, alguma coisa mudou dentro de mim. Eu quero trabalhar no Japão, mas eu também quero continuar com meu emprego de sempre, aquele que me deu segurança, conforto por tanto tempo.

Só que eu não deixo a oportunidade passar.

Eu me inscrevi no estágio. Agora é só esperar a resposta. E então decidir o que fazer com ela.

obs.: não, eu não trabalho em canto nenhum, não há estágio no Japão algum (por mais que eu não ache má ideia) e sim, esse post não é pra qualquer um entender. Conto nos dedos.

Prometo escrever algo mais abrangente essa semana ; ) Até a próxima!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

dançar sem fim

Eu nunca fui realmente boa em esporte nenhum. Na quinta série lá no meu colégio você passava o ano fazendo rodízio de esportes pra depois, no ano seguinte, decidir qual você ia querer. Eu tinha onze anos, era a menor da minha turma e extremamente magrela. Nesse mesmo ano fui fazer um daqueles testes que a criança faz pra saber quantos anos os ossos tem (algo do tipo) e deu que eu tinha a ossada de uma criança de oito anos.

Eu voltei tão chocada pra casa, me lembro até hj...

Eu faria qualquer coisa pra crescer (ainda faço gente to aceitando propostas rss) e foi por isso que na sexta série eu decidi que ia me matricular no basquete.

No primeiro dia de aula lá estava eu, cheia de tic tacs coloridos no cabelo e um óculos meio fundo de garrafa de armação COR DE ROSA. O bullying tava estampado na minha cara.

Primeiro passe de bola que me deram: ela veio voando na minha direção numa velocidade impressionante e me acertou bem no rosto. Meu óculos empenou todo. Não sei pq raios eu continuei insistindo naquela ideia por seis longos e torturantes meses. Sei que ali no basquete fiquei e, depois de constatar que o sofrimento realmente nao valia a pena, eu desisti.

Eu tinha que escolher um esporte legal (era meio que obrigatório) de repente me lembrei vagamente das aulas de dança e de balé que eu tinha tido no início da quinta série. Fiquei bastante na dúvida e comecei a ponderar. Até fiz um ano de balezinho qnd tinha seis anos só que de repente tudo parecia meio sem sentido. A verdade é que eu nao sou a maior fã de ballet clássico.

"e essas aulas de dança, são o quê? ballet tambem?"

"não, é aula de dança contemporânea"

Quem disse que eu sabia o que era isso? Mesmo assim, me matriculei. Ou era isso ou era ficar fazendo plié o dia todo esperando que, algum dia, eu viesse a me tornar boa o suficiente pra ser primeira, segunda ou terceira bailarina. Geralmente se você não tá entre as tres mais acaba virando ferramenta de cenário.

To fora.

Foi a melhor decisão que já tomei na minha vida escolar. Pq apesar de nao levar o menor jeito eu gostava de estar ali, tentando dar minhas piruetas em vão, sem ninguem pra me recriminar. De alguma forma o ballet clássico acabava fazendo isso com as pessoas. Claro que a competitividade vai existir sempre nos dois universos, mas ali, no meu colégio, era daquela forma. Na verdade é tudo uma questao de metodologia. Minha professora de dança nao ligava pra quem era a melhor bailarina. Ela fazia com que todo mundo participasse e aquilo era ótimo pra mim : ) Eu era uma péssima bailarina.

No fim do ano tinha espetaculo. E apesar da professora tentar incluir todo mundo numa turma só haviam muitas pessoas com níveis diferentes de técnica ali. O jeito foi dividir a turma em duas partes. Uma pras mais avançadas e outra pras iniciantes. Fiquei na segunda.

Aquilo não me destruiu na hora. Eu apresentei e foi tudo certo e depois me sentei pra ver a coreografia das outras garotas.

E era tão mais impressionante.

Aquilo sim acabou comigo. No outro ano eu me obriguei a entrar naquele grupo. Ia ser minha meta na vida. Eu me matriculei numa escola de dança e treinava uns 4 dias por semana. Na verdade, no meio do ano eu achava que não ia conseguir meu objetivo... Mas ja tava tão integrada com as duas turmas que resolvi continuar. Eu gostava de dançar no fim das contas. No colégio era obrigatório, e na escola de dança eu era a mais velha e invariavelmente recebia mais destaque. Minha moral era elevada dois dias por semana, mais do que suficiente.

Lembro demais que eu faltei a aula em que foi anunciada a divisão das coreografias. Eu já não esperava ficar na primeira e cheguei dois dias depois perguntando o que tinha ficado combinado, crente que nada ia mudar.

Mas eu tinha conseguido : )

Foi uma das únicas coisas que eu realmente tentei, dei meu melhor e consegui. Eu me orgulho muito disso. Pode parecer muito bobo, mas durante todo o resto da minha vida escolar as aulas de dança estavam ali. Eu saía da aula de manhã, comia alguma coisa e corria pra sala com piso de madeira e espelhos gigantes.

Eu não consigo descrever qual é a sensação exata de se dançar num palco, pra várias pessoas. E olha que eu fiz isso por bastante tempo. Todo aquele velho clichê de "quando as cortinas se abrem, tudo se transforma bla bla bla" parece ridículo, mas é mais ou menos por aí.

Nem minha mãe me reconheceu no palco da primeira vez que dancei, rssss

Eu adorava estar na coxia e saber exatamente qual era a minha hora de entrar em cena e ter consciencia de que ninguem na plateia sabia que eu entraria. E quando entrava, as caras surpresas. Uma vez minha professora disse que se você faz contato visual com alguem que te assiste e esse alguem evita seu olhar... Voce ta no caminho certo. Eu olhava bem no fundo dos olhos deles e vibrava quando a expressao de surpresa se formava.

"é pra mim que ela esta olhando?"

E passavam a olhar pra outro canto. Qualquer canto, menos eu. É engraçado quando vc para pra pensar no por que isso acontece. As pessoas simplesmente acham que a bailarina vive num mundo proprio. Ela nao olhará pra plateia, ela sorrirá pra um ponto distante no fundo do teatro e só. É uma forma de atrair atenção válida, mas nao era o que se dizia nas minhas aulas. Minha turma era ensinada a interagir. Nada de sapatilhas de ponta. Pés no chão, muitas vezes descalças. Nada de ser erguida no alto por um cavalheiro e tentar alcançar o impossível. E olhar nos olhos sempre. Era isso.

Foram anos muito, MUITO bons. Só que hoje em dia eu só acho que meus dias de bailarina acabaram. Queria tanto viver disso. Queria sair pelo mundo com uma companhia bem famosa, passar anos fora de casa, só trabalhando. Dançar sem fim : )

Não sei se vai dar depois de três anos parada, sem fazer nada da vida. Mas eu ainda arrisco umas piruetas sozinha no meu quarto.

Quem nunca?

domingo, 2 de outubro de 2011

tatuagens e androgenia

Taí dois temas que me fascinam, mas nao me entendam errado! Eu tenho a absoluta certeza de que jamais farei uma tatuagem: se me conheço muito bem enjoaria dela em até no máximo um ano. Nunca teve aquela ideia que de repente eu achei tao incrivel que me deu vontade de desenha-la no meu corpo pra sempre. E essa é a vontade que deve preceder o processo de se tatuar, ao menos na minha visão. 

Androgenia poupa explicações. Quão incrível é você olhar pra uma pessoa e não saber exatamente em qual gênero encaixá-la? Claro que pode ser bem assustador às vezes como quando você PRECISA dessa informação para interagir com a pessoa e não há outra solução se não perguntar e, convenhamos, muita gente pode se ofender com esse tipo de questionamento. Seja por nao ter noção ou simplesmente não gostar da sensação que eles mesmos causam nas outras pessoas.

Essa semana eu descobri duas personalidades que tao aparecendo bastante na mídia e que por um motivo ou dois ganharam minha simpatia imediata. Esse post pode chocar um pouco vocês, mas depois que eu recebi uma aprovação parcial das minhas amigas decidi publicá-lo mesmo assim a nivel de curiosidade mesmo. Talvez voces nunca tenham ouvido falar deles. Abram suas mentes, mergulhem na alternatividade e venham comiógo!

1. Andrej Pejic

essa coca é fanta ou ice cola ou seria guaraná ou pq nao schweppes citrus?

Esse é o Andrej, um sérvio naturalizado australiano de apenas 19 aninhos que ta abalando o mundo da moda e ganhando rios de dinheiro e sabe por que, meu bem? Por que ele ganha em dobro na maioria dos desfiles. As marcas muitas vezes contratam Andrej dispostas a usurfruir dessa androgenia que ele apresenta. Sendo assim, entre um desfile e outro, ele encarna personagens diferentes. Cabelo e maquiagem são capazes de transformá-lo em homem ou mulher dependendo da necessidade.

sambo na cara de lea t bjss

E samba mesmo. Não que Lea possa ter algum tipo de inveja de Andrej. Enquanto ela é bem decidida quanto a cirurgia de mudança de gênero (Lea T na verdade é nascida homem) Andrej diz que ainda é muito cedo pra pensar nisso. Ele quer viver um dia de cada vez, aproveitando a versatilidade e tirando um ótimo proveito financeiro disso! Afinal, a partir do momento que ele decidir se tornar mulher, essa androgenia vai desaparecer consideravelmente. Até por que os traços dele já são bastante femininos. Extremamente esperto da parte dele, até pq essa manobra de circular entre os desfiles masculino e feminino é completamente possível visto que eles podem durar mais de uma hora o que deixa tempo pra Andrej trocar roupa, maquiagem e cabelo e correr pra passarela de novo!

pqppppppppp

Não me venham com conversinha de que Deus é justo nao pq eu realmente nao acho que se possa chamar de justiça uma criatura que consegue ser LINDO e LINDA at the same fucking time. Pq Andrej não é uma garota que parece um travesti. Ele é uma GATA, na verdade. Sua versão homem também não fica nada atrás. Era só ele engordar um pouquinho e cortar o cabelo curto pra evidenciar o maxilar marcado. Pronto. Um gato.

Tremenda trollagem divina fazer um cara que vestido de mulher é mais linda do que 90% das garotas que eu conheço.

sambo na sua cara tbm, bjs

Admiro bastante o Andrej com essa revolução que ele ta causando no mundo da moda, mas de quem eu queria mesmo falar...

2. Rick Genest (Zombie Boy)


Rick Genest é um canadense de 26 anos que até pouco tempo atrás vivia normalmente uma rotina de trabalho incomum como funcionário de circos e shows de horrores. Hm, vcs vao me perguntar agora "mas como um cara que parece ser tao normal trabalharia num show de horrores? O que ele faz exatamente?". A verdade é que essa é uma foto antiga de Rick, ao menos DIZEM ser ele mesmo na foto. Só que ninguém sabe dizer ao certo pq a verdade é que ele se tatua desde os 17 anos e hoje em dia ele tem essa aparência

no words to describe this

Não que ele fosse o show de horrores em si. Na verdade, Genest aprendeu uma série de truques pra inovar nas suas apresentações e com isso tirava seu sustento e o dinheiro pra fazer as inúmeras tatuagens. 

Vivo dizendo que tenho horror a quem se tatua demais. Nunca um cara tão tatuado quanto Rick havia conseguido a proeza de me fazer sentir... Nada.

Estranheza? Medo? Nada do que eu esperava sentir ao ver uma pessoa completamente tatuada dessa forma. Rick é Zombie Boy, o garoto que resolveu fazer um tributo aos filmes de terror e ao organismo humano desenhando veias, órgãos, vértebras, ossos e até mesmo um cérebro em seu próprio corpo!

é uma dor entre a vertebra tal e tal, quer que eu desenhe? ops, already done

Eu tentei arrumar uma explicação que me fizesse entender o que Zombie Boy (não) provocava em mim. Eu já achava estranho um braço todo tatuado por que nao haveria de achar ISSO estranho?

Bom, apesar de nunca ter me tatuado eu tenho em mente que uma escolha dessas leva tempo. São muitas as ideias a se considerar e, no final, aquela que prevalece tem que ser A ideia. A escolha definitiva. Aquele desenho do qual voce muito provavelmente jamais se arrependerá. Rick mudou um pouco esse meu conceito. Tatuar-se não é apenas isso. Principalmente pras pessoas que tatuam o corpo todo e almejam ficar completamente desenhadas: as imagens devem simplesmente combinar com você.

oooh yeaaah

Pra mim Rick nasceu desse jeito. Ele saiu da barriga da mãe tatuado, vai envelhecer tatuado e nada disso será estranho. Ele e as tatuagens são realmente um só. Levando pelo lado racional, ele tambem foi bastante inteligente ao bolar um tema, uma espécie de background pra todas as outras tatuagens seguintes. Se vcs prestarem bem atenção, tudo simula um cadáver em decomposição. Há insetos e outros bichos, mas eles estão ali por um motivo, com um contexto. É muito diferente de você ir juntando desenhos desconexos. 

O conjunto faz todo o sentido. Fica harmônico, interessante, artístico. Eu achei de uma beleza sem igual e entendo quem não concordar comigo (quase todo mundo, imagino) mas virei fã desse cara. Por ele ter uma visão de como planejar tatuar o corpo inteiro de uma maneira única e criativa com apenas 17 anos de idade. E ir a fundo. Levar além do que muita gente levaria. 

ser ou nao serrrr

Toda a inteligência e sagacidade dele trouxe recompensas. Genest passou de funcionário circense à modelo, inclusive um de seus primeiros trabalhos foi a participação no clipe Born This Way (beijo, petrus!) de Lady Gaga. Isso meio que abriu as portas pra ele e varias marcas chamaram o cara pra desfilar. Claro que com a aparencia exótica ele geralmente foi a estrela dos desfiles.

Eu pesquisei mais ainda sobre a vida dele e descobri que o apelido Zombie não tem nada a ver com as tatuagens. Acontece que Rick ainda muito jovem teve de se submeter a uma cirurgia no cérebro inédita. Ele meio que foi uma cobaia, literalmente. O processo foi violento, ele não deveria ter sobrevivido. Fico imaginando se esse fascínio pelo corpo humano não surgiu daí. Talvez as tatuagens também sejam uma forma dele de agradecer pela oportunidade de viver novamente, sabe? Talvez por ter estado tao perto da morte ele tenha um certo carinho por essa ideia. Do tipo "quando chegar a minha hora eu estarei pronto, as tatuagens mostram isso". E então tudo foi passado pra vida dele em forma de arte, o que é bastante positivo na minha opinião!

a cara da mulher rsss

Eu só acho que ele deveria ser objeto de estudo de qualquer artista plastico ou whatever pq ainda to tentando entender como um cara raspa o cabelo e as sobrancelhas, se tatua desse jeito e CONTINUA lindo e maravilhoso. Aliás, se torna MAIS lindo ainda e MAIS maravilhoso tambem.

Ai, gente, completamente fã. Sou só amor.

Pra fechar esse post com chave de ouro só mesmo uma foto dos dois juntinhos né, gente? Segura aí esse bonus track, negada

rick tentando entender o qe é andrej

continua sem saber mesmo depois de andrej tirar a camisa rsss

Espero as opiniões de vcs nos comentários, replies no twitter e abordagens em sala de aula, hihih. Boa segunda feira ;*

sábado, 1 de outubro de 2011

dicas de blogs!

Hoje é sábado, amanhã é domingo e segunda é feriado. Ter um fim de semana prolongado poderia significar eu em pipa tomando um bom solzinho e pegando uma cor (pq o bronze de camiseta que eu peguei durante a saga do teodolito nas aulas de topografia nao conta) mas vcs tao cansados de saber que eu to economizando ate as tripas pra viajar. Até pq a todo momento surge um novo gasto com o qual eu nao estava contando.

To inclusive pensando em vender trufas no galinheiro, rs, brinks

Hoje eu resolvi renovar meu estoque de blogs que sigo, mais especificamente blogs de arte pq conheço poucos. Vou apresentar esses endereços pra vcs hoje e tambem vou falar de alguns outros que eu já seguia e recomendo. Esse post é pra vc que vai passar o feriadão em casa, sem ter muito o que fazer, vadiando na internet :P

1. Road Trip da Nina (http://www.roadtripdanina.com)


A Nina é uma garota viajada que criou o blog com o propósito de usá-lo como diário de viagem, mas a coisa toda acabou se expandindo e o endereço dela hoje é utilizado pra divulgar um monte de coisas. Pooor exemplo: foi através dela que eu cheguei a um outro blog muito legal que vou falar logo embaixo. Ela também desarnou-se a fazer um projeto de uma polaroid artesanal que eu achei muito interessante, ou seja, o blog nao é só pra ficar divulgando links aleatórios a Nina tambem faz a parte dela e toca seus próprios projetos mostrando os resultados pra gente!

2. Amanda Mocci (http://www.amandamocci.com)


Amanda Mocci é uma ilustradora e designer gráfica freelance à moda antiga: seus trabalhos utilizam-se materiais tradicionais como tintas e grafite e são geralmente minimalistas, e ultra-realistas! Ela já ganhou vários prêmios por aí afora e mantém esse blog pra expor alguns dos trabalhos dela. Na verdade a Nina do blog ali de cima que postou um link que repassarei pra vocês onde ela mostra algumas das etapas do processo de concepção de um desenho chamado Dark Wings. Esse mesmo que ela está fazendo na foto! Sigam o link http://www.amandamocci.com/#1896054/DARK-WINGS que vcs vão parar no post onde tem o vídeo bem bacana pra vocês verem. Pra quem é mais objetivo e curte tumblr, tá aqui o endereço só com os desenhos http://amocci.tumblr.com/

Como sou APAIXONADA por desenho fica até um pouco suspeito da minha parte falar isso, mas eu fiquei com vontade de passar o fds inteiro trancada treinando meu traço como há muito tempo não faço! E desenho, como vcs sabem, é pura prática!

3. Yowayowa Camera Women Diary (http://yowayowacamera.com/)

pq sempre tem que ter a japinha fodona

Natsumi é uma garota japonesa muito da gata que parece nao se dar bem com as leis da física e decidiu que tava na hora de tirar umas fotos dando uma levitada por aí. Segundo ela, suas fotografias não tem nem um pingo de photoshop ou qualquer outro editor de fotos, ou seja, ela passa um tempão treinando pulos e saltos com a câmera no temporizador e o resultado é esse:

um jeito facil de usar o aspirador rsss

kd pernas??

tome perna pra tu

Eu confesso que observando algumas fotos dela duvidei desse lance de nao ter efeito de photoshop, afinal ela tira foto levitando ate no metrô e eu fico pensando quantos metrôs ela teve de esperar passar pra conseguir essas malditas fotos. Por outro lado... Japa é ninja minha gente, se fosse um ocidental eu ate manteria minhas duvidas, mas esses olhinhos puxadinhos fazem TODA A DIFERENÇA.

É japa. É ninja. É foda.

Bom feriado! :*