sábado, 11 de junho de 2011

preview do post "meu caso de amor com os livros"

To lendo esse livro muito massa chamado "Eu Sou O Mensageiro". Quem escreveu foi o primeiro e unico Markus Zusak um homem que se aparecesse na minha frente eu oferecia casa, comida e roupa lavada e olha que eu nao tenho uma casa no meu nome, nao sei cozinhar nem muito menos lavar roupa. Mas o cara merece meus esforços domesticos. Merece sei la um Nobel, um premio fuderoso da literatura algo assim.

Enfim, esse amor todo nao é exatamente por ele, mas pela habilidade que ele mostra em A Menina Que Roubava Livros que é meu livro de cabeceira, o melhor livro do mundo. A historia que mudou a minha vida, gente, mas isso fica pra outro post.

A historia de Eu Sou O Mensageiro é bem simples: um cara ferrado na vida começa a receber uma cartas pelo correio que dao indicações. Se ele segue essas indicações chega em pessoas, em locais, enfim... Em alguma coisa aquilo tudo dá e o lance é sempre o mesmo: ajudar as pessoas. Eu ainda nao sei se ele é uma espécie de anjo ou super herói, mas pra mim ta mais pra um super psicólogo. Se eu pudesse entrar no livro eu diria exatamente isso pra ele: "Ed, o que diabos vc ta fazendo com a sua vida, vai estudar psicologia cara vc é Freud" enquanto dava umas belas sacudidas nele pelos ombros. Ele é uma daquelas pessoas que te fazem chorar de tão incríveis que são. Ainda nao chorei, mas considerando-se minha experiencia lendo a outra obra de Zusak nao vai demorar mto pra que eu fique que nem manteiga derretida olhando as paginas do livro se turvarem aos poucos.

Ele ajuda irmãos que brigam, idosas solitarias, padres que xingam, mulheres que sofrem... E aí é inevitavel que eu faça a seguinte pergunta: e se fosse eu que ele tivesse que ajudar? E se fosse eu?

Ed parece saber sempre do que cada pessoa precisa. Sempre. Ele acerta na mosca. Assim me pergunto o que ele faria por mim caso fosse o meu nome escrito nas cartas. Se tivesse escrito numa delas meu endereço.  Ele viria? O que ele me diria? Será que ele me levaria à missa? Compraria um sorvete pra mim? Será que jogaríamos xadrez juntos na orla de ponta negra e aí depois ele ia me abraçar e falar: "é, gabi, vc nao tem tantos problemas assim na vida." ou o contrário "vc tem sim uma vida fodida, sua burguesinha de classe media, mas seus problemas vao te deixar mais forte e vc vai ser mto feliz."

E eu fico pensando em qual seria a mensagem que ele teria pra mim. É um passatempo divertido.

To numa leitura frenetica e pretendo acabar o livro ainda hoje, depois conto pra vcs como foi : )

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